sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...