sábado, 3 de janeiro de 2009

Marley & Nós

John Grogan (Owen Wilson) mostra o rascunho da sua primeira coluna para editor-chefe (Alan Arkin) e este diz: “Hysterical!!!” (que nas legendas recebeu a tradução como hilário). Bem, era isso que esperava do filme “Marley & Eu” (Marley & Me)... eu disse “esperava”. Se no livro o cachorrinho bagunceiro e considerado o “pior cão do mundo” ensina como lidar com a vida e as situações que ela nos prega, no filme a coisa é bem diferente. Na verdade, Marley vira pretexto para uma comédia carregada de drama. Claro que há momentos “fofinhos” e engraçados, mas... é só isso.
O mote é mais ou menos assim: Os recém-casados John (Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) mudam para o calor da Flórida, adquirem uma casa e o próximo passo é ter um bebê... Certo? Errado! Jenny acha que não está pronta para ser mãe porque deixou uma planta morrer. Para resolver o trauma, eles adotam um cãozinho que a princípio parece fofo, mas é um terror!! Marley estraga tudo que encontra na frente e mais um pouco: come listas telefônicas, derruba portas e até mesmo foge com o peru de Dia da Ação de Graças.
O roteiro foi escrito a quatro mãos por Don Roos e Scott Frank que consegue trazer algumas soluções inteligentes uma vez ou outra como a sequência em que John narra uma série de acontecimentos em fast forwad que no livro foi relatado de outra maneira.
Mas há partes em que o filme fica cansativo porque foca muito mais na vida do casal do que no próprio Marley. Só em certas cenas, que o cachorrinho volta a ser relevante, como no caso que Jenny sofre um aborto.
Quando Jenny, personagem de Jennifer Aniston, sofre uma depressão pós-parto, é que a atriz mostra ao que venho. Mesmo com uma ótima veia cômica, Jennifer é daquelas que atua de forma sutil sentimentos que todas as mulheres passam: seja insegurança, decepção ou mesmo alegria. Ela consegue fazer com qualquer mulher se identifique com ela do que “sonho erótico” que seu ex- Brad Pitt está casado atualmente.
Wilson até me surpreendeu. Ele que sempre bate cartão em comédias até que consegue se sair bem em partes dramáticas. Mas o melhor do filme é sem dúvida, é Alan Arkin, que por si só, já vale o preço ingresso. Há uma cena em que ele comenta a John que sua mulher depois do nascimento do quarto filho também caiu em depressão pós-parto, assim como Jenny. Mas, em uma bela noite, ele acordou com cena de sua esposa ao lado da cama o olhando com uma faca na mão. Agora não se assuste se você demorar a reconhecer a treinadora de Marley. Pois é... lembra-se da “Jóia do Nilo”? É ela mesma, Kathleen Turner.
Ao final é impossível não verter algumas lágrimas, mesmo que elas rolam contra a vontade.
Em tempo: O filme utilizou 22 labradores, sendo que metade são filhotes e outra, são adultos. O treinador Mark Forbes disse que teve um trabalho até que fácil porque era apenas fazer com que os cães o desobedecessem. Vai saber.
Apesar de tudo, “Marley & Eu” é um filme engraçadinho, mas não é tudo aquilo que os trailers nos prometeram. Agora que a onda são livros sobre bichos (no momento estou lendo Dewey – Um gato entre livros. E digo: Muito bom!!!!), esperamos que os próximos possam trazer mais frescor e novidades nas adaptações.

Marley & Nós

John Grogan (Owen Wilson) mostra o rascunho da sua primeira coluna para editor-chefe (Alan Arkin) e este diz: “Hysterical!!!” (que nas legendas recebeu a tradução como hilário). Bem, era isso que esperava do filme “Marley & Eu” (Marley & Me)... eu disse “esperava”. Se no livro o cachorrinho bagunceiro e considerado o “pior cão do mundo” ensina como lidar com a vida e as situações que ela nos prega, no filme a coisa é bem diferente. Na verdade, Marley vira pretexto para uma comédia carregada de drama. Claro que há momentos “fofinhos” e engraçados, mas... é só isso.
O mote é mais ou menos assim: Os recém-casados John (Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) mudam para o calor da Flórida, adquirem uma casa e o próximo passo é ter um bebê... Certo? Errado! Jenny acha que não está pronta para ser mãe porque deixou uma planta morrer. Para resolver o trauma, eles adotam um cãozinho que a princípio parece fofo, mas é um terror!! Marley estraga tudo que encontra na frente e mais um pouco: come listas telefônicas, derruba portas e até mesmo foge com o peru de Dia da Ação de Graças.
O roteiro foi escrito a quatro mãos por Don Roos e Scott Frank que consegue trazer algumas soluções inteligentes uma vez ou outra como a sequência em que John narra uma série de acontecimentos em fast forwad que no livro foi relatado de outra maneira.
Mas há partes em que o filme fica cansativo porque foca muito mais na vida do casal do que no próprio Marley. Só em certas cenas, que o cachorrinho volta a ser relevante, como no caso que Jenny sofre um aborto.
Quando Jenny, personagem de Jennifer Aniston, sofre uma depressão pós-parto, é que a atriz mostra ao que venho. Mesmo com uma ótima veia cômica, Jennifer é daquelas que atua de forma sutil sentimentos que todas as mulheres passam: seja insegurança, decepção ou mesmo alegria. Ela consegue fazer com qualquer mulher se identifique com ela do que “sonho erótico” que seu ex- Brad Pitt está casado atualmente.
Wilson até me surpreendeu. Ele que sempre bate cartão em comédias até que consegue se sair bem em partes dramáticas. Mas o melhor do filme é sem dúvida, é Alan Arkin, que por si só, já vale o preço ingresso. Há uma cena em que ele comenta a John que sua mulher depois do nascimento do quarto filho também caiu em depressão pós-parto, assim como Jenny. Mas, em uma bela noite, ele acordou com cena de sua esposa ao lado da cama o olhando com uma faca na mão. Agora não se assuste se você demorar a reconhecer a treinadora de Marley. Pois é... lembra-se da “Jóia do Nilo”? É ela mesma, Kathleen Turner.
Ao final é impossível não verter algumas lágrimas, mesmo que elas rolam contra a vontade.
Em tempo: O filme utilizou 22 labradores, sendo que metade são filhotes e outra, são adultos. O treinador Mark Forbes disse que teve um trabalho até que fácil porque era apenas fazer com que os cães o desobedecessem. Vai saber.
Apesar de tudo, “Marley & Eu” é um filme engraçadinho, mas não é tudo aquilo que os trailers nos prometeram. Agora que a onda são livros sobre bichos (no momento estou lendo Dewey – Um gato entre livros. E digo: Muito bom!!!!), esperamos que os próximos possam trazer mais frescor e novidades nas adaptações.