quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dois anos sem Ricardo Guedes


Aposto que você tem um Dj preferido dentro de uma determinada vertente da música eletrônica.Qual é? Mas, saiba que para ele chegar lá, teve um pioneiro. O cara que definitivamente pode ser comparado ao primeiro homem que pisou na lua, nesse aspecto. Claro que estamos falando de Ricardo Guedes.
Aquele gordinho simpático que suava horrores e fazia a molecada dançar feito doida na Toco e na Contra-Mão nos deixou no dia 14 de junho de 2010.

Foram mais de 30 anos de festas abarrotadas e consagradas, polêmicas irreverentes e um jeito que só ele tinha: despachado, bocudo e divertido! 

Guedes iniciou a sua carreira, bem na era Discoteque, em 1978, época em que  Sisters Sledge, KC and Sunshine Band, Chic, entre outros, imperavam nas pistas de dança do mundo. Dj residente das duas casas mencionadas acima, Toco e Contra-Mão, que foram referência em festa na ZL, também tocou na Twists e na Overnight. Foi ele que impulsionou o lançamento do House no Brasil. Quando o “pump up” chegou em terras tupiniquins, modificou o jeito de dançar e vestir da geração do final dos anos 80 e começo dos anos 90. E Ricardo Guedes estava lá, na frente, comandando a festa! Senhor de viradas cirúrgicas, era mestre e senhor na arte de ser DJ. Remixou canções de Madonna, Simply Red, Léo Jaime e até Guilherme Arantes.
Foi eleito por três vezes como o melhor DJ do seu tempo. Na época da sua morte, comandava o programa Volume 97, antigo House Definition, na rádio Energia 97 FM, em São Paulo.

É também senhor de declarações envenenadas como “Dei minha vida por isso, papai do céu falou: ‘Você vai morrer pobre, mas vai virar pra caralho’ “; "Ninguém neste país vira melhor do que eu. Talvez o Marky vire igual. Melhor, não.", entre outras.

Lembro que a última vez que o vi pessoalmente foi justamente em Revival na Toco em 15 maio de 2010, exatamente um mês antes de falecer. Estavam lá, ele, Beto Keller, Marcos Freitas e tantos outros. Mas quem finalizou a festa foi o mestre. A última música que ele tocou foi a maravilhosa “ Boogie Monster” do Armand Von Helden e me recordo bem o que ele disse: “A primeira vez que escutei essa música foi aqui (na Toco) um pouco antes dela fechar. Portanto, vamos fechar esse revival com chave de ouro”. Assim como eu, e uma  porrada de gente, o reverenciou e ele soltou um belo sorriso. E que vibe que ele passava...Mas, ele se foi e nunca foi dada a causa certa da sua morte. Uns mencionavam AVC, outros infarto e outros, um provável aneurisma. Agora isso não importa, o que realmente nos importa a marca que ele deixou em cada que compareceu às suas festas.

A cena continuou e outros Djs apareceram, mas O cara vai ser referência sempre, sempre.
Salve Ricardo Guedes! E espero que esteja arrasando com suas viradas aí no céu em uma eterna rave!

Dois anos sem Ricardo Guedes


Aposto que você tem um Dj preferido dentro de uma determinada vertente da música eletrônica.Qual é? Mas, saiba que para ele chegar lá, teve um pioneiro. O cara que definitivamente pode ser comparado ao primeiro homem que pisou na lua, nesse aspecto. Claro que estamos falando de Ricardo Guedes.
Aquele gordinho simpático que suava horrores e fazia a molecada dançar feito doida na Toco e na Contra-Mão nos deixou no dia 14 de junho de 2010.

Foram mais de 30 anos de festas abarrotadas e consagradas, polêmicas irreverentes e um jeito que só ele tinha: despachado, bocudo e divertido! 

Guedes iniciou a sua carreira, bem na era Discoteque, em 1978, época em que  Sisters Sledge, KC and Sunshine Band, Chic, entre outros, imperavam nas pistas de dança do mundo. Dj residente das duas casas mencionadas acima, Toco e Contra-Mão, que foram referência em festa na ZL, também tocou na Twists e na Overnight. Foi ele que impulsionou o lançamento do House no Brasil. Quando o “pump up” chegou em terras tupiniquins, modificou o jeito de dançar e vestir da geração do final dos anos 80 e começo dos anos 90. E Ricardo Guedes estava lá, na frente, comandando a festa! Senhor de viradas cirúrgicas, era mestre e senhor na arte de ser DJ. Remixou canções de Madonna, Simply Red, Léo Jaime e até Guilherme Arantes.
Foi eleito por três vezes como o melhor DJ do seu tempo. Na época da sua morte, comandava o programa Volume 97, antigo House Definition, na rádio Energia 97 FM, em São Paulo.

É também senhor de declarações envenenadas como “Dei minha vida por isso, papai do céu falou: ‘Você vai morrer pobre, mas vai virar pra caralho’ “; "Ninguém neste país vira melhor do que eu. Talvez o Marky vire igual. Melhor, não.", entre outras.

Lembro que a última vez que o vi pessoalmente foi justamente em Revival na Toco em 15 maio de 2010, exatamente um mês antes de falecer. Estavam lá, ele, Beto Keller, Marcos Freitas e tantos outros. Mas quem finalizou a festa foi o mestre. A última música que ele tocou foi a maravilhosa “ Boogie Monster” do Armand Von Helden e me recordo bem o que ele disse: “A primeira vez que escutei essa música foi aqui (na Toco) um pouco antes dela fechar. Portanto, vamos fechar esse revival com chave de ouro”. Assim como eu, e uma  porrada de gente, o reverenciou e ele soltou um belo sorriso. E que vibe que ele passava...Mas, ele se foi e nunca foi dada a causa certa da sua morte. Uns mencionavam AVC, outros infarto e outros, um provável aneurisma. Agora isso não importa, o que realmente nos importa a marca que ele deixou em cada que compareceu às suas festas.

A cena continuou e outros Djs apareceram, mas O cara vai ser referência sempre, sempre.
Salve Ricardo Guedes! E espero que esteja arrasando com suas viradas aí no céu em uma eterna rave!