sábado, 31 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde– Capítulo XI

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

No alto do Monte Brigid, na hora combinada, Ulysses os aguardava. Sob sua conjuração estavam os cães espectrais e lobos. Não sabia ao certo, mas desta vez sentiu uma pontada de insegurança que o cutucava como um moleque levado. Quando tentava mais uma vez afastá-la, viu a tropa do Condado Ibrazel chegar. Verificou se Edgar estava entre eles, e quando não o encontrou ficou mais impaciente. Mas, quando deu por si o viu na sua frente, com sorriso tão enigmático que o deixou atordoado.

“Não posso ficar surpreso! Afinal, sou um legítimo fairy doctor. E muito mais poderoso do que a dondoca que Edgar desposou”. – refletiu. Balançou a cabeça como fosse acordar de um sonho, olhou para Edgar e disse:

- Então! O que decidiu? Vai entregar a Espada como um bom moço ou lutar?, descendo do cavalo e tirando as luvas.

- O que você acha? , respondeu ele, ainda estampando o sorriso indecifrável. Edgar repetiu o gesto de Ulysses.

- Você tem noção da gravidade da situação, não, senhor conde? – provocou.

- Claro que sim, mas apesar disso, o seu senhor amado Príncipe não colocaria as mãos no meu filho sem um triunfo nas mãos, não? E muito menos de Raven. Aliás, Raven é uma fada bem diferente do que você consegue manipular. – disse Edgar ainda com o sorriso enigmático e continuou – E digamos… o seu amado Príncipe não pode fazer nada, até porque o que ele quer ainda é essa espada. – e posou a mão sobre a arma que se encontrava em uma bainha imantada no mais profundo encantamento. – Vejamos, o que você quer é me matar, tomar o Condado, fazer de Lydia a sua esposa e depois, torturar o meu filho como vocês fizeram comigo no passado… Planinho mais patife… – terminou dando um tom enfático na última frase.

- Chega! Não vou escutar mais suas idiotices, conde!!

- Então, já que não quer perder tempo, que tal chamar o seu Príncipe? Ou ele está muito ocupado? Precisarei ir até ele? – indagou sarcasticamente.

- Só sob o meu cadáver!! – respondeu impaciente o fairy doctor.

Quando Ulysses acabou de falar correu para atacar Edgar, que continuo imóvel, ainda sob efeito do sorriso cínico estampado no rosto. Quando o atacou, o conde simplesmente desapareceu! Mas percebeu um vento muito rápido do seu lado direito. E parecia que isso aconteceu por duas vezes… Quando recuperou-se do susto, pôde ouvir:

- Com saudades? – perguntou Lugh. O fairy doctor virou do lado e perguntou-se onde estaria Edgar, olhou assustado para o Senhor dos Leprechauns que  o desafiou com a espada e com rapidez. “Mas como ele desapareceu? Como? E como ele conseguiu vencer a barreira mágica?” – Quanto mais Ulysses tentava procurar uma explicação, mais ficava atormentado e não conseguia focar-se na luta. Mal tinha percebido que começava a batalha… seu exército contra o do Condado Ibrazel.

Em outra dimensão…

Edgar pulou como um gato. Levantou-se e mal teve tempo de se ajeitar, escutou alguém atrás dele, puxou a espada rapidamente para se defender e deu de cara com…

- Lydia! Sua doida! Eu disse…

- Que você não gostaria que me envolvesse nessa situação. – respondeu ajeitando a sua trança e chegou mais perto do marido: -  Ok, mas já que estou aqui, vou repetir o que te disse na nossa noite de núpcias: Irei com você até o inferno!

- Lydia, sua maluca! Ele vai querer lutar comigo…

- Eu sei lutar, ué? E lembra que já ganhei de você durante os treinos?

- Oras, Lydia eram treinos! Ele é sádico, consegue ver os pontos fracos das pessoas e qualquer descuido é fatal…

- Quer saber? Sou uma espadachim melhor que você! – disse ela enfaticamente, cutucando a barriga do marido.

Enquanto eles brigavam, escutou-se uma pessoa batendo palmas. E os dois  entreolharam-se.

- Ora, ora, vejam só, que honra! O conde  Cavaleiro Azul em pessoa! Edgar! Realmente você tem saído melhor do que imaginava. – Era o Príncipe da Calamidade. Mais alto que Edgar, de olhos e de longos cabelos negros, ele vestia-se de forma elegante, mas ao mesmo tempo tinha um quê de arrogância. Ainda ele questionou: – Vejo que tem aprendido magia, meu caro! Conseguiu passar a barreira, não?

- Príncipe! – disse Edgar com desdém, mas não perdeu o cinismo de fazer uma reverência que o deixaria furioso, apesar de não demonstrar.

- Vejo que veio lutar comigo, não? Mas trazer uma mulher? É sua concubina? – e terminou a pergunta olhando Lydia de cima para baixo.

Lydia avançou brava como uma leoa, mas foi impedida por Edgar, que ficou na frente dela e disse:

- Ela não é uma concubina, ela é minha esposa!! E ela é uma espadachim melhor que você! – Enquanto ele falava, Lydia que se encontrava atrás dele sorriu apenas com lábios, mas orgulhosa da fala do marido.

- Bem, já que tenho dois oponentes, preciso de mais uma espada! – E das suas mãos surgiu mais uma espada tão pesada e brilhante como a outra que segurava. – Mas pense bem, Edgar, uma vez começado o jogo, não terei piedade e nem compaixão ! Só queria sua espada, mas como sempre você gosta de deixar as coisas mais complicadas…

- Infelizmente foi algo que herdei de você, meu senhor. – Edgar respondeu ironicamente.

- Lydia?? Você está me ouvindo? – A condessa escutou a voz de Edgar, mas ele estava virado para frente. Então, ela percebeu que ele conversava mentalmente como fazia quando estava longe de casa.

- Sim, escuto! – ela respondeu.

- Pois bem, minha querida, não teremos outra alternativa em vez de lutar. Então vamos fazer o seguinte: Eu luto com ele pela direita que o braço que tem maior força e você fica com a esquerda. Sempre lute de forma defensiva.

- E se conseguirmos acertar o coração dele, vencemos? – perguntou ela.

- O coração dele já está morto há muito tempo… Toda energia que emana dele é de vidas e vidas sacrificadas em nome do poder. O que a gente tem que fazer é cortar…

- A cabeça! – gritou ela! – Não é? Mas como ele não percebe que estamos conversando?

Infelizmente, Edgar não teve tempo de explicar porque a luta começava!

O Príncipe atacou primeiro Edgar que conseguiu revidar mais rapidamente, Lydia defendeu-se de modo veloz. Eles perceberam que o Príncipe era mais rápido do que imaginavam.

As espadas agitavam-se de forma febril e cada uma ao seu modo. O Príncipe avançava de forma brutal sobre o casal. E o que deixa Lydia intrigada é como ele lutava com duas espadas com tanta destreza. De repente, ele jogou uma faísca de fogo que saiu do seu peito, a fairy doctor revidou com a espada como fosse um espelho, para que o encantamento voltasse e atacasse ele próprio. Aproveitando a deixa, Edgar tentou avançar a lâmina em direção ao pescoço do Príncipe. Porém, o conde foi arrastado para trás de tal forma que deu para ouvir o rangindo de suas botas no assoalho.

A tensão crescia a cada momento, as espadas encontravam-sem com fúria e aumentavam em velocidade assim como as batidas dos corações do casal. Quando o Príncipe fez afundo para Lydia, Edgar a defendeu e replicou a espada pela direita. A Merrow sob o seu comando era ágil, parecia que tinha vida própria. A luz que imanava de sua estrela conseguiu criar um escudo para o casal. E o Príncipe caiu para trás.

- Ly, agora!

Os dois entrelaçaram as espadas como uma tesoura e direção à cabeça do Príncipe. Mas com uma rapidez violenta, eles foram arremessados para longe e tudo virou escuridão…

O Rapto do Filho do Conde– Capítulo XI

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

No alto do Monte Brigid, na hora combinada, Ulysses os aguardava. Sob sua conjuração estavam os cães espectrais e lobos. Não sabia ao certo, mas desta vez sentiu uma pontada de insegurança que o cutucava como um moleque levado. Quando tentava mais uma vez afastá-la, viu a tropa do Condado Ibrazel chegar. Verificou se Edgar estava entre eles, e quando não o encontrou ficou mais impaciente. Mas, quando deu por si o viu na sua frente, com sorriso tão enigmático que o deixou atordoado.

“Não posso ficar surpreso! Afinal, sou um legítimo fairy doctor. E muito mais poderoso do que a dondoca que Edgar desposou”. – refletiu. Balançou a cabeça como fosse acordar de um sonho, olhou para Edgar e disse:

- Então! O que decidiu? Vai entregar a Espada como um bom moço ou lutar?, descendo do cavalo e tirando as luvas.

- O que você acha? , respondeu ele, ainda estampando o sorriso indecifrável. Edgar repetiu o gesto de Ulysses.

- Você tem noção da gravidade da situação, não, senhor conde? – provocou.

- Claro que sim, mas apesar disso, o seu senhor amado Príncipe não colocaria as mãos no meu filho sem um triunfo nas mãos, não? E muito menos de Raven. Aliás, Raven é uma fada bem diferente do que você consegue manipular. – disse Edgar ainda com o sorriso enigmático e continuou – E digamos… o seu amado Príncipe não pode fazer nada, até porque o que ele quer ainda é essa espada. – e posou a mão sobre a arma que se encontrava em uma bainha imantada no mais profundo encantamento. – Vejamos, o que você quer é me matar, tomar o Condado, fazer de Lydia a sua esposa e depois, torturar o meu filho como vocês fizeram comigo no passado… Planinho mais patife… – terminou dando um tom enfático na última frase.

- Chega! Não vou escutar mais suas idiotices, conde!!

- Então, já que não quer perder tempo, que tal chamar o seu Príncipe? Ou ele está muito ocupado? Precisarei ir até ele? – indagou sarcasticamente.

- Só sob o meu cadáver!! – respondeu impaciente o fairy doctor.

Quando Ulysses acabou de falar correu para atacar Edgar, que continuo imóvel, ainda sob efeito do sorriso cínico estampado no rosto. Quando o atacou, o conde simplesmente desapareceu! Mas percebeu um vento muito rápido do seu lado direito. E parecia que isso aconteceu por duas vezes… Quando recuperou-se do susto, pôde ouvir:

- Com saudades? – perguntou Lugh. O fairy doctor virou do lado e perguntou-se onde estaria Edgar, olhou assustado para o Senhor dos Leprechauns que  o desafiou com a espada e com rapidez. “Mas como ele desapareceu? Como? E como ele conseguiu vencer a barreira mágica?” – Quanto mais Ulysses tentava procurar uma explicação, mais ficava atormentado e não conseguia focar-se na luta. Mal tinha percebido que começava a batalha… seu exército contra o do Condado Ibrazel.

Em outra dimensão…

Edgar pulou como um gato. Levantou-se e mal teve tempo de se ajeitar, escutou alguém atrás dele, puxou a espada rapidamente para se defender e deu de cara com…

- Lydia! Sua doida! Eu disse…

- Que você não gostaria que me envolvesse nessa situação. – respondeu ajeitando a sua trança e chegou mais perto do marido: -  Ok, mas já que estou aqui, vou repetir o que te disse na nossa noite de núpcias: Irei com você até o inferno!

- Lydia, sua maluca! Ele vai querer lutar comigo…

- Eu sei lutar, ué? E lembra que já ganhei de você durante os treinos?

- Oras, Lydia eram treinos! Ele é sádico, consegue ver os pontos fracos das pessoas e qualquer descuido é fatal…

- Quer saber? Sou uma espadachim melhor que você! – disse ela enfaticamente, cutucando a barriga do marido.

Enquanto eles brigavam, escutou-se uma pessoa batendo palmas. E os dois  entreolharam-se.

- Ora, ora, vejam só, que honra! O conde  Cavaleiro Azul em pessoa! Edgar! Realmente você tem saído melhor do que imaginava. – Era o Príncipe da Calamidade. Mais alto que Edgar, de olhos e de longos cabelos negros, ele vestia-se de forma elegante, mas ao mesmo tempo tinha um quê de arrogância. Ainda ele questionou: – Vejo que tem aprendido magia, meu caro! Conseguiu passar a barreira, não?

- Príncipe! – disse Edgar com desdém, mas não perdeu o cinismo de fazer uma reverência que o deixaria furioso, apesar de não demonstrar.

- Vejo que veio lutar comigo, não? Mas trazer uma mulher? É sua concubina? – e terminou a pergunta olhando Lydia de cima para baixo.

Lydia avançou brava como uma leoa, mas foi impedida por Edgar, que ficou na frente dela e disse:

- Ela não é uma concubina, ela é minha esposa!! E ela é uma espadachim melhor que você! – Enquanto ele falava, Lydia que se encontrava atrás dele sorriu apenas com lábios, mas orgulhosa da fala do marido.

- Bem, já que tenho dois oponentes, preciso de mais uma espada! – E das suas mãos surgiu mais uma espada tão pesada e brilhante como a outra que segurava. – Mas pense bem, Edgar, uma vez começado o jogo, não terei piedade e nem compaixão ! Só queria sua espada, mas como sempre você gosta de deixar as coisas mais complicadas…

- Infelizmente foi algo que herdei de você, meu senhor. – Edgar respondeu ironicamente.

- Lydia?? Você está me ouvindo? – A condessa escutou a voz de Edgar, mas ele estava virado para frente. Então, ela percebeu que ele conversava mentalmente como fazia quando estava longe de casa.

- Sim, escuto! – ela respondeu.

- Pois bem, minha querida, não teremos outra alternativa em vez de lutar. Então vamos fazer o seguinte: Eu luto com ele pela direita que o braço que tem maior força e você fica com a esquerda. Sempre lute de forma defensiva.

- E se conseguirmos acertar o coração dele, vencemos? – perguntou ela.

- O coração dele já está morto há muito tempo… Toda energia que emana dele é de vidas e vidas sacrificadas em nome do poder. O que a gente tem que fazer é cortar…

- A cabeça! – gritou ela! – Não é? Mas como ele não percebe que estamos conversando?

Infelizmente, Edgar não teve tempo de explicar porque a luta começava!

O Príncipe atacou primeiro Edgar que conseguiu revidar mais rapidamente, Lydia defendeu-se de modo veloz. Eles perceberam que o Príncipe era mais rápido do que imaginavam.

As espadas agitavam-se de forma febril e cada uma ao seu modo. O Príncipe avançava de forma brutal sobre o casal. E o que deixa Lydia intrigada é como ele lutava com duas espadas com tanta destreza. De repente, ele jogou uma faísca de fogo que saiu do seu peito, a fairy doctor revidou com a espada como fosse um espelho, para que o encantamento voltasse e atacasse ele próprio. Aproveitando a deixa, Edgar tentou avançar a lâmina em direção ao pescoço do Príncipe. Porém, o conde foi arrastado para trás de tal forma que deu para ouvir o rangindo de suas botas no assoalho.

A tensão crescia a cada momento, as espadas encontravam-sem com fúria e aumentavam em velocidade assim como as batidas dos corações do casal. Quando o Príncipe fez afundo para Lydia, Edgar a defendeu e replicou a espada pela direita. A Merrow sob o seu comando era ágil, parecia que tinha vida própria. A luz que imanava de sua estrela conseguiu criar um escudo para o casal. E o Príncipe caiu para trás.

- Ly, agora!

Os dois entrelaçaram as espadas como uma tesoura e direção à cabeça do Príncipe. Mas com uma rapidez violenta, eles foram arremessados para longe e tudo virou escuridão…

sábado, 24 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo X

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

A noite estava fria e Lydia dava um beijo de boa sorte em Edgar no último degrau da escada da sala principal do mansão.

- Promete para mim que voltará são e salvo e com tudo mundo junto, principalmente com nosso filhinho?, perguntava Lydia enquanto segurava a mão do marido.

- Prometo! – respondeu ele dando-lhe mais um beijo.

A tropa saiu no horário combinado. Enquanto isso, Tytânia e Sereia encontravam-se na salão e Lydia parecia bem impaciente. Nico, o gato-fada, finalmente adormecera. Se ele soubesse que ela estava tramando, logo mais iria gritar para os quatro ventos sobre o seu plano. Ele era um amor, e maior companheiro que ela teve desde a infância, mas um boca-aberta. Ajeitou o pequenino no poltrona e dirigiu-se ao andar de cima.

Ela, então, correu para o quarto e começou a transformação. Trançou os cabelos, vestiu calça, uma camisa branca e colete, roupas que facilitavam seus movimentos. Calçou as botas e se envolveu em um manto verde-folha, o mesmo usado pelos elfos. Olhou-se no espelho e pôde ver que ainda as olheiras não a deixavam, mesmo assim colocou o capuz na cabeça. Correu para os estábulos e escolheu Thor, um cavalo ágil, quase indomável e ela era a única pessoa que ele respeitava

Quando Sereia sentiu falta de Lydia, ficou preocupada e ordenou para elementais responsáveis pela proteção da mansão:

- Por favor, procurem-na!

- Não irá precisar! – disse Tytânia. – Veja, Sereia!

Quando Tytânia apontou para o vulto em um cavalo que corria mais veloz do que o vento, Sereia soltou: – Não pode ser!

- Sereia, lá está a nossa maior esperança!

- Mas, Tytânia, ela não corre perigo?

- Não! – disse a Rainha das Fadas colocando a mão sobre o ombro da Senhora dos Sereianos. – Preparei algo que irá fortalecer o poder natural que Lydia tem…

- Tytânia, não me diga que…

- Sim, Sereia, só colaborei para que o lado elfo de Lydia desabroche… Primeiro, não podemos nos esquecer que sua mãe era meio-fada. Segundo, se Lydia já vem com essa linhagem, só facilitei as coisas. – Mostrou um sorriso curioso e continuou a revelar o segredo, como fosse uma criança contando sobre uma travessura: -  Pinguei três gotas de essência de baunilha com rosas amarelas em seu chá para que…

- Então, ela poderá se transformar em…

- Exatamente, minha cara Sereia, Lydia irá se transformar em uma elfa. Finalmente, ela terá seu desejo realizado: entrar no campo de batalha. E essa guerra só irá terminar com a força dos dois. – respondeu Tytânia triunfante e com um sorriso.

Enquanto isso…

O vento gelado e a noite escura não assombravam o coração de Lydia, mas o que estaria por vir. Corajosa, a condessa mesmo sendo pequena,  conseguia modificar sua imagem de forma que quem a visse não suspeitaria que ela fosse uma mulher e sim mais um elfo-soldado.

Ela chegou ao topo da montanha onde estava marcada a batalha. Foi infiltrando-se devagarinho, com cuidado e logo viu Edgar.

“Preciso chegar perto! Não vou deixar esse doido fazer isso sozinho!”, pensou. Enquanto isso, ela pôde ouvir frases trocadas entre Edgar e Ulysses e ainda refletiu: “Hum, isso não vai terminar bem… Preciso me apressar”.

Com um pulso firme direcionou o cavalo de modo que ela ficasse atrás de Edgar. Ela quase conseguiu não levantar suspeitas. Podemos dizer quase… Porque Lugh a olhou desconfiado e mirou o olhar em suas mãos pequenas. – “Hum, tinha me esquecido… Por que logo esqueci de tirar minha aliança e meu anel da pedra da lua? Consigo disfarçar tranquilamente para qualquer elemental, mas para o Senhor dos Leuprechans, vai ser difícil…”– refletiu apreensiva.

Nesse instante Lydia tentou recuar as mãos para dentro das mangas do manto. Mas só conseguiu respirar aliviada quando Lugh que olhava fixamente para suas mãos, balançou a cabeça e voltou a mirar para Edgar que acabava de se posicionar para o ataque contra Ulysses.

Lydia pensou: “– É agora!!!”. E avançou junto com marido sem que ele percebesse.

 

“O cair da noite, o estampido de um tiro, o odor de pólvora, o cheiro de sangue… isso se repetia, se repetia em sua mente…”

Em outubro: “Até as últimas consequências” – nova fanfic para Hakushaku to Yousei

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo X

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

A noite estava fria e Lydia dava um beijo de boa sorte em Edgar no último degrau da escada da sala principal do mansão.

- Promete para mim que voltará são e salvo e com tudo mundo junto, principalmente com nosso filhinho?, perguntava Lydia enquanto segurava a mão do marido.

- Prometo! – respondeu ele dando-lhe mais um beijo.

A tropa saiu no horário combinado. Enquanto isso, Tytânia e Sereia encontravam-se na salão e Lydia parecia bem impaciente. Nico, o gato-fada, finalmente adormecera. Se ele soubesse que ela estava tramando, logo mais iria gritar para os quatro ventos sobre o seu plano. Ele era um amor, e maior companheiro que ela teve desde a infância, mas um boca-aberta. Ajeitou o pequenino no poltrona e dirigiu-se ao andar de cima.

Ela, então, correu para o quarto e começou a transformação. Trançou os cabelos, vestiu calça, uma camisa branca e colete, roupas que facilitavam seus movimentos. Calçou as botas e se envolveu em um manto verde-folha, o mesmo usado pelos elfos. Olhou-se no espelho e pôde ver que ainda as olheiras não a deixavam, mesmo assim colocou o capuz na cabeça. Correu para os estábulos e escolheu Thor, um cavalo ágil, quase indomável e ela era a única pessoa que ele respeitava

Quando Sereia sentiu falta de Lydia, ficou preocupada e ordenou para elementais responsáveis pela proteção da mansão:

- Por favor, procurem-na!

- Não irá precisar! – disse Tytânia. – Veja, Sereia!

Quando Tytânia apontou para o vulto em um cavalo que corria mais veloz do que o vento, Sereia soltou: – Não pode ser!

- Sereia, lá está a nossa maior esperança!

- Mas, Tytânia, ela não corre perigo?

- Não! – disse a Rainha das Fadas colocando a mão sobre o ombro da Senhora dos Sereianos. – Preparei algo que irá fortalecer o poder natural que Lydia tem…

- Tytânia, não me diga que…

- Sim, Sereia, só colaborei para que o lado elfo de Lydia desabroche… Primeiro, não podemos nos esquecer que sua mãe era meio-fada. Segundo, se Lydia já vem com essa linhagem, só facilitei as coisas. – Mostrou um sorriso curioso e continuou a revelar o segredo, como fosse uma criança contando sobre uma travessura: -  Pinguei três gotas de essência de baunilha com rosas amarelas em seu chá para que…

- Então, ela poderá se transformar em…

- Exatamente, minha cara Sereia, Lydia irá se transformar em uma elfa. Finalmente, ela terá seu desejo realizado: entrar no campo de batalha. E essa guerra só irá terminar com a força dos dois. – respondeu Tytânia triunfante e com um sorriso.

Enquanto isso…

O vento gelado e a noite escura não assombravam o coração de Lydia, mas o que estaria por vir. Corajosa, a condessa mesmo sendo pequena,  conseguia modificar sua imagem de forma que quem a visse não suspeitaria que ela fosse uma mulher e sim mais um elfo-soldado.

Ela chegou ao topo da montanha onde estava marcada a batalha. Foi infiltrando-se devagarinho, com cuidado e logo viu Edgar.

“Preciso chegar perto! Não vou deixar esse doido fazer isso sozinho!”, pensou. Enquanto isso, ela pôde ouvir frases trocadas entre Edgar e Ulysses e ainda refletiu: “Hum, isso não vai terminar bem… Preciso me apressar”.

Com um pulso firme direcionou o cavalo de modo que ela ficasse atrás de Edgar. Ela quase conseguiu não levantar suspeitas. Podemos dizer quase… Porque Lugh a olhou desconfiado e mirou o olhar em suas mãos pequenas. – “Hum, tinha me esquecido… Por que logo esqueci de tirar minha aliança e meu anel da pedra da lua? Consigo disfarçar tranquilamente para qualquer elemental, mas para o Senhor dos Leuprechans, vai ser difícil…”– refletiu apreensiva.

Nesse instante Lydia tentou recuar as mãos para dentro das mangas do manto. Mas só conseguiu respirar aliviada quando Lugh que olhava fixamente para suas mãos, balançou a cabeça e voltou a mirar para Edgar que acabava de se posicionar para o ataque contra Ulysses.

Lydia pensou: “– É agora!!!”. E avançou junto com marido sem que ele percebesse.

 

“O cair da noite, o estampido de um tiro, o odor de pólvora, o cheiro de sangue… isso se repetia, se repetia em sua mente…”

Em outubro: “Até as últimas consequências” – nova fanfic para Hakushaku to Yousei

sábado, 17 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IX

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Lugh solicitou que todos estivessem presentes para acertar as últimas preparações a fim de não só resgatar Aurthur e Raven, mas trazer a normalidade ao Condado Ibrazel.
Sentados em um grande círculo estavam Tytânia, Sereia, Lydia, Edgar, Lugh, Kelpie e os elementais do mais alto escalão para liderar os soldados. Edgar e Lydia estavam de mãos dadas o tempo todo. “E como realmente são um casal mágico”, pensou Tytânia. Sereia como que descobrisse o pensamento da amiga, sorriu também.
- Bem, então podemos fazer o seguinte… – a voz de Lugh deixou que todos ficassem atentos para a estratégia. – Eu e Kelpie partiremos hoje à noite com meus homens para marcar o novo confronto. O que acham?
- Não é tão mal, mas mesmo assim, um pouco incoerente, disse Sereia, enquanto todos viraram-se para ela. E assim, ela continuou: – Que tal abrirmos um canal através de um espelho ou de um poço? Afinal, eles também têm um fairy doctor.
- E nesse momento, é melhor nos preservar e não causar nenhuma bobagem, falou Tytânia olhando bem no fundo dos olhos de Lugh, que logo desconfiou  que o Senhor dos Leprechauns pudesse aprontar alguma…
- Hum, sábias palavras, mas vocês podaram meu divertimento, ressentiu Lugh.
Parece que com essa leve brincadeira os integrantes puderam relaxar. Então, Tytânia e Sereia solicitaram para Tompkins um grande espelho com água do lago, onde geralmente Lydia conversava com as ondinas.
E assim se fez, aberto o círculo e todos em silêncio, a voz de Ulysses foi ouvida: – Quem me chama? – Sua imagem, então, foi ficando mais nítida.
- Eu, naturalmente! – replicou Edgar – Quero marcar com você uma nova negociação!
-Ou uma nova luta, meu caro?, provocou Ulysses.
- Que seja!! Suas palavras não me irritam mais, Ulysses. Não sou mais um escravo miserável do Príncipe… O que quero, simplesmente, é que vocês devolvam meu filho e meu mordomo!!
-  Pois bem, como você sabe agora temos dois triunfos: seu querido filhinho e o seu fiel servo. Acredito que esteja ansioso para resolver a questão… – disse sarcasticamente.
- Você não imagina… – sorriu Edgar de uma forma tão enigmática que até mesmo Lydia estranhou.
- Então… podemos marcar amanhã? À uma hora da madrugada? – perguntou Ulysses.
Lugh pensou como a equipe do Príncipe era egocêntrica e estúpida. Eles acreditavam que os elementais subjugados seriam melhor controlados dentro da noite. Mas, eles esqueciam-se de um detalhe… Poderia sim, com magia, produzir uma luz tão forte quanto ao Sol do meio-dia.
- Mal posso esperar… – falou Edgar e questionou: – O Príncipe irá me recepcionar pessoalmente?
- Não!! – negou de forma bem enfática o fairy doctor: – Acredita que ele irá dispender do seu precioso tempo para dedicar atenção com mais um peão de jogo?
- Hunf… É o que veremos… – revidou Edgar.
A imagem de Ulysses foi sumindo pouco a pouco do espelho.
- Bem, está feito!! – exclamou o Senhor dos Leprechauns.
Lugh sentou na cadeira, com a fisionomia bem relaxada, e acendeu seu cachimbo. Tytânia e Sereia entreolharam-se como dissesse “o que ele está tramando?”.
- Rapaz, agora  você está afiado graças a mim…
- Só a você?, questionou Kelpie.
E disfarçando muito bem, Edgar entortou levemente a boca. Sendo aliados nessa batalha, eles ainda eram rivais pelo amor de Lydia, mesmo que ela tenha se decidido por Edgar, o cavalo-marinho mágico não desistia.
- Que seja!, disse Lugh debochado. – Edgar, é evidente que Príncipe não estará assim visível a olho nu…
- E não mesmo! Na época em que estive sob seu domínio, ele sempre se escondia atrás de uma redoma de vidro, colocando um de seus peões na frente para protegê-lo. Mas acredito que tenha alguma barreira mágica….
- Como fosse um manto? – indagou Sereia.
- Não exatamente isso! É como ele estivesse em outra dimensão e coloca-se o Ulysses como fosse escudo.
Lugh previu o que poderia acontecer: quando os dois exércitos se encontrassem, Ulysses iria para cima de Edgar. O objetivo não era só dificultar o acesso ao Príncipe, mas eliminá-lo para que assim, naquela mesma hora, o fairy doctor pudesse assumir o posto de Conde Cavaleiro Azul.
E Lydia indagou aflita:
- Então, é isso que ele quer? Assassinar o Edgar, tomar o seu corpo e o lugar do Condado, fazer de mim sua esposa e …
E Edgar, mais assustado ainda, completou:
- E fazer de Aurthur, o sucessor do Príncipe. E assim…
- Submeter-nos sob seus domínios, tornando a população escrava tanto no mental como no espiritual. Uma pessoa de fora não notaria nada fora da normalidade. Mas quem convivesse por aqui… – disse Tytânia como uma voz quase metálica.
- Saberia que todos estão sob o efeito de magia, tirando qualquer livre-arbítrio de qualquer pessoa, seja ela quem fosse, inclusive dos elementais … – seguiu Sereia.
- Até que ele conseguisse ir mais longe. Infiltrar-se como um dos homens da Rainha e assim… tomar conta de toda Inglaterra – finalizou Lydia quase sussurrando, espantada pelo dizia.
Lugh bateu palmas e disse: – Se nós tivessemos combinado, não sairíamos  tão bem.
- Lugh, então o que você nos sugere?, questionou Sereia.
- Bem, é o seguinte, quando chegar o momento do confronto, Edgar irá utilizar o speedy witch, passar por Ulysses e furar a barreira do Príncipe, através da fusão dos quatro elementos e enfrentá-lo. Só para recordar, Edgar, o speedy witch é um meio de criar uma falsa de ilusão como uma pessoa tornar-se em duas, mas é a mais pura miragem. Você pode fazer isso?, perguntou Lugh.
E as pessoas puderam ouvir de Edgar um decidido: – Sim!
- Mas sozinho? Eu vou com você! Não vou ficar mais um minuto aqui parada enquanto você corre perigo de vida!, a voz aflita era de Lydia.
- Não, senhora! Já basta a minha inquietação de não conseguir recuperar Aurthur e deixar Raven nas mãos deles? Não quero nem pensar perder você!
- Dessa vez sou eu quem decido! – não era Lydia, a condessa, mas a fairy doctor do Condado quem falava.
- Não, Lydia, está fora de cogitação!, reclamou Edgar.
Enquanto o casal discutia, Tytânia não se conteve e deixou transparecer um sorriso no canto da boca. Ela sabia do que Lydia era capaz…
 
Em breve:
 
O que você faria se o seu grande amor morresse?
Vem aí a fanfic mais sombria e dark para Hakushaku to Yousei - Até as últimas consequências

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IX

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Lugh solicitou que todos estivessem presentes para acertar as últimas preparações a fim de não só resgatar Aurthur e Raven, mas trazer a normalidade ao Condado Ibrazel.
Sentados em um grande círculo estavam Tytânia, Sereia, Lydia, Edgar, Lugh, Kelpie e os elementais do mais alto escalão para liderar os soldados. Edgar e Lydia estavam de mãos dadas o tempo todo. “E como realmente são um casal mágico”, pensou Tytânia. Sereia como que descobrisse o pensamento da amiga, sorriu também.
- Bem, então podemos fazer o seguinte… – a voz de Lugh deixou que todos ficassem atentos para a estratégia. – Eu e Kelpie partiremos hoje à noite com meus homens para marcar o novo confronto. O que acham?
- Não é tão mal, mas mesmo assim, um pouco incoerente, disse Sereia, enquanto todos viraram-se para ela. E assim, ela continuou: – Que tal abrirmos um canal através de um espelho ou de um poço? Afinal, eles também têm um fairy doctor.
- E nesse momento, é melhor nos preservar e não causar nenhuma bobagem, falou Tytânia olhando bem no fundo dos olhos de Lugh, que logo desconfiou  que o Senhor dos Leprechauns pudesse aprontar alguma…
- Hum, sábias palavras, mas vocês podaram meu divertimento, ressentiu Lugh.
Parece que com essa leve brincadeira os integrantes puderam relaxar. Então, Tytânia e Sereia solicitaram para Tompkins um grande espelho com água do lago, onde geralmente Lydia conversava com as ondinas.
E assim se fez, aberto o círculo e todos em silêncio, a voz de Ulysses foi ouvida: – Quem me chama? – Sua imagem, então, foi ficando mais nítida.
- Eu, naturalmente! – replicou Edgar – Quero marcar com você uma nova negociação!
-Ou uma nova luta, meu caro?, provocou Ulysses.
- Que seja!! Suas palavras não me irritam mais, Ulysses. Não sou mais um escravo miserável do Príncipe… O que quero, simplesmente, é que vocês devolvam meu filho e meu mordomo!!
-  Pois bem, como você sabe agora temos dois triunfos: seu querido filhinho e o seu fiel servo. Acredito que esteja ansioso para resolver a questão… – disse sarcasticamente.
- Você não imagina… – sorriu Edgar de uma forma tão enigmática que até mesmo Lydia estranhou.
- Então… podemos marcar amanhã? À uma hora da madrugada? – perguntou Ulysses.
Lugh pensou como a equipe do Príncipe era egocêntrica e estúpida. Eles acreditavam que os elementais subjugados seriam melhor controlados dentro da noite. Mas, eles esqueciam-se de um detalhe… Poderia sim, com magia, produzir uma luz tão forte quanto ao Sol do meio-dia.
- Mal posso esperar… – falou Edgar e questionou: – O Príncipe irá me recepcionar pessoalmente?
- Não!! – negou de forma bem enfática o fairy doctor: – Acredita que ele irá dispender do seu precioso tempo para dedicar atenção com mais um peão de jogo?
- Hunf… É o que veremos… – revidou Edgar.
A imagem de Ulysses foi sumindo pouco a pouco do espelho.
- Bem, está feito!! – exclamou o Senhor dos Leprechauns.
Lugh sentou na cadeira, com a fisionomia bem relaxada, e acendeu seu cachimbo. Tytânia e Sereia entreolharam-se como dissesse “o que ele está tramando?”.
- Rapaz, agora  você está afiado graças a mim…
- Só a você?, questionou Kelpie.
E disfarçando muito bem, Edgar entortou levemente a boca. Sendo aliados nessa batalha, eles ainda eram rivais pelo amor de Lydia, mesmo que ela tenha se decidido por Edgar, o cavalo-marinho mágico não desistia.
- Que seja!, disse Lugh debochado. – Edgar, é evidente que Príncipe não estará assim visível a olho nu…
- E não mesmo! Na época em que estive sob seu domínio, ele sempre se escondia atrás de uma redoma de vidro, colocando um de seus peões na frente para protegê-lo. Mas acredito que tenha alguma barreira mágica….
- Como fosse um manto? – indagou Sereia.
- Não exatamente isso! É como ele estivesse em outra dimensão e coloca-se o Ulysses como fosse escudo.
Lugh previu o que poderia acontecer: quando os dois exércitos se encontrassem, Ulysses iria para cima de Edgar. O objetivo não era só dificultar o acesso ao Príncipe, mas eliminá-lo para que assim, naquela mesma hora, o fairy doctor pudesse assumir o posto de Conde Cavaleiro Azul.
E Lydia indagou aflita:
- Então, é isso que ele quer? Assassinar o Edgar, tomar o seu corpo e o lugar do Condado, fazer de mim sua esposa e …
E Edgar, mais assustado ainda, completou:
- E fazer de Aurthur, o sucessor do Príncipe. E assim…
- Submeter-nos sob seus domínios, tornando a população escrava tanto no mental como no espiritual. Uma pessoa de fora não notaria nada fora da normalidade. Mas quem convivesse por aqui… – disse Tytânia como uma voz quase metálica.
- Saberia que todos estão sob o efeito de magia, tirando qualquer livre-arbítrio de qualquer pessoa, seja ela quem fosse, inclusive dos elementais … – seguiu Sereia.
- Até que ele conseguisse ir mais longe. Infiltrar-se como um dos homens da Rainha e assim… tomar conta de toda Inglaterra – finalizou Lydia quase sussurrando, espantada pelo dizia.
Lugh bateu palmas e disse: – Se nós tivessemos combinado, não sairíamos  tão bem.
- Lugh, então o que você nos sugere?, questionou Sereia.
- Bem, é o seguinte, quando chegar o momento do confronto, Edgar irá utilizar o speedy witch, passar por Ulysses e furar a barreira do Príncipe, através da fusão dos quatro elementos e enfrentá-lo. Só para recordar, Edgar, o speedy witch é um meio de criar uma falsa de ilusão como uma pessoa tornar-se em duas, mas é a mais pura miragem. Você pode fazer isso?, perguntou Lugh.
E as pessoas puderam ouvir de Edgar um decidido: – Sim!
- Mas sozinho? Eu vou com você! Não vou ficar mais um minuto aqui parada enquanto você corre perigo de vida!, a voz aflita era de Lydia.
- Não, senhora! Já basta a minha inquietação de não conseguir recuperar Aurthur e deixar Raven nas mãos deles? Não quero nem pensar perder você!
- Dessa vez sou eu quem decido! – não era Lydia, a condessa, mas a fairy doctor do Condado quem falava.
- Não, Lydia, está fora de cogitação!, reclamou Edgar.
Enquanto o casal discutia, Tytânia não se conteve e deixou transparecer um sorriso no canto da boca. Ela sabia do que Lydia era capaz…
 
Em breve:
 
O que você faria se o seu grande amor morresse?
Vem aí a fanfic mais sombria e dark para Hakushaku to Yousei - Até as últimas consequências

sábado, 10 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VIII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Lugh pensou, pensou, até que…

- É isso, vou treiná-lo alternando magia com as técnicas de espada!

- Pensando alto, Lugh?, perguntou Kelpie.

- E você será meu aliado ! - respondeu Lugh apontando o dedo para o Kelpie.

- Do que você está falando?, ironizou o cavalo-marinho mágico.

- Você me ajudará no treinamento do Edgar! Ele sabe muito bem as técnicas de espada, mas quando é preciso usar magia…

- É um zero à esquerda!, completou Kelpie.

Os dois ouviram alguém pigarreando. E quando olharam para trás, viram Edgar parado na porta da bela varanda onde acontecia a conversa.

- Oh, desculpe, conde, mas é a mais pura verdade! – O Senhor dos Leprechauns tentou até amenizar o que disse e continuou - Sei que o você conhece muito bem o Príncipe, mas ele tem um fairy doctor poderoso ao lado dele e que é diferente de Lydia…

- Ele controla os elementais, não é?, completou Edgar e continuou irônico – E qual é novidade?

- Por isso te falo, homem de verdade mesmo para Lydia sempre fui eu!, disse Kelpie encarando o Lugh.

- Repete o que você disse! – provocou o conde.

- Por favor, pessoal, não precisamos brigar por coisas tão tolas. Edgar, que tal submeter ao treinamento rápido misturando as técnicas de espada, que você conhece bem, com as …

- Técnicas de magia de luta que sou um zero à esquerda? Por mim, tudo bem. E qual outra alternativa eu tenho?

- Perfeito! Perfeito!, disse Lugh todo animado – Que horas podemos começar os treinos?

- Bem, vou indo nessa…, esquivou-se Kelpie e quando ia saindo, só sentiu alguém segurando o colarinho da sua camisa. E ouviu:

- Onde o senhor pensa que vai? Você será o oponente do Edgar. – falou Lugh.

- Logo ele?, disseram Edgar e Kelpie ao mesmo tempo e um apontando para o outro e ambos olhando furiosos para Lugh.

- E quem mais poderia ser aqui?, disse Lugh olhando dos lados, como fosse procurar mais alguém. E aí disparou: – Eu que não vou ser… serei o juiz. - e terminou a frase com sorriso aberto.

À tarde, encontravam-se em um dos jardim mais espaçosos da casa, Edgar, Lugh e Kelpie. Lugh então iniciou o treinamento.

- Em primeiro lugar, Edgar, você conhece a energia Ki?

- Estou falando que não vai dar certo…

- Kelpie, será que vou ter que pedir que lhe serviam um patê de fígado? – repreendeu Lugh.

O cavalo-marinho fechou a cara e só pode perceber o sorriso no canto dos lábios de Edgar. Como todo bom cavalo-marinho mágico, Kelpie passava horrores quando comia algo relacionado a fígado. Isso porque, segundo a lenda, os cavalos-marinhos mágicos devoravam pessoas, mas deixavam o fígado intacto.

- Voltando, você sabe o que é a energia Ki, Edgar?

- Bem, o que sei é a energia Ki tem a ver com as artes marciais e Kenjutsu, que são técnicas de espadas japonesas, mas não domino essa técnica…

- Bem se vê…

Lugh e Edgar entreolharam-se e encararam Kelpie, que se defendeu – Está bem, está bem, eu fico quieto.

- Já era tempo, não? – disse o Senhor dos Leprechauns sarcasticamente.

Edgar olhou para Kelpie com ar debochado e tornou a falar com Lugh.

- Ki é uma energia vital, de força, que circula praticamente em todo nosso corpo e ela que nos dá a confiança, mas sempre respeitando o oponente, estou certo?

- Certíssimo! Porém, ela poderá te ajudar na conjurações das magias. Lydia lhe ensinou algumas?

- Não muitas, afinal…

- Você não se interessou muito, né, querido?

- Lydia!

- Tudo bem, tudo bem, estava de passagem. Vou só observar - disse Lydia indo em direção das roseiras que as tratava diariamente.

O marido meio acanhado, olhou para Lugh e deu de ombros. E este prosseguiu:

- Muito bem, vamos continuar. Como estava falando a energia Ki irá te ajudar a conjurar magias de combate e defesa.

Lugh então ensinou o domínio de cada técnica. Não iria ser fácil ensinar para Edgar todas elas e, principalmente, em tão curto espaço de tempo, mas o conde  esforçou-se firmemente. Aplicou-as no oponente Kelpie e saiu-se muito bem.

- Agora vamos usá-las em conjunto com as técnicas de espada, perfeito? Kelpie, ataque sem dó e nem piedade Edgar e vamos começar a luta.

Nessa hora só viu o quanto Lydia, que assistia de longe ao treinamento, ficou apreensiva e apertou a saia do vestido. Podia não parecer, mas a fairy doctor sabia o quanto era complicado unir as duas técnicas. Até porque durante um período, um pouco antes de Aurthur nascer, a condessa foi ensinada sobre as artes das espadas e inseriu algumas técnicas de magia de lutas. E em alguns embates ela foi melhor que Edgar.

Kelpie avançou contra Edgar, que defendeu-se pela esquerda e investiu em outro movimento. De repente, Kelpie lançou uma pequena bola de fogo, que foi pega com a técnica da água com a mão esquerda do conde. Todos arregalaram os olhos e Lugh deu um sorriso tímido e pensou: – Sabia que ele tinha um tremendo potencial. É digno do título que carrega.

E assim avançou o treinamento até às altas horas e só pararam para jantar.

Na manhã seguinte, Edgar conseguiu derrubar Kelpie de forma muito rápida, usando o afundo com as técnicas de ar e fogo. Quando venceu Kelpie, Edgar ainda o provocou: – Você colocou sua força no polegar, não no punho.

Quando o cavalo-marinho mágico iria protestar, Lugh disparou:

- Bem, já está mais que na hora de chutarmos a bunda desse Príncipe “não sei das quantas”! Vamos convocar aquele fairy doctor de araque e trazer de volta o nosso pequeno e Raven, o quanto antes!

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VIII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Lugh pensou, pensou, até que…

- É isso, vou treiná-lo alternando magia com as técnicas de espada!

- Pensando alto, Lugh?, perguntou Kelpie.

- E você será meu aliado ! - respondeu Lugh apontando o dedo para o Kelpie.

- Do que você está falando?, ironizou o cavalo-marinho mágico.

- Você me ajudará no treinamento do Edgar! Ele sabe muito bem as técnicas de espada, mas quando é preciso usar magia…

- É um zero à esquerda!, completou Kelpie.

Os dois ouviram alguém pigarreando. E quando olharam para trás, viram Edgar parado na porta da bela varanda onde acontecia a conversa.

- Oh, desculpe, conde, mas é a mais pura verdade! – O Senhor dos Leprechauns tentou até amenizar o que disse e continuou - Sei que o você conhece muito bem o Príncipe, mas ele tem um fairy doctor poderoso ao lado dele e que é diferente de Lydia…

- Ele controla os elementais, não é?, completou Edgar e continuou irônico – E qual é novidade?

- Por isso te falo, homem de verdade mesmo para Lydia sempre fui eu!, disse Kelpie encarando o Lugh.

- Repete o que você disse! – provocou o conde.

- Por favor, pessoal, não precisamos brigar por coisas tão tolas. Edgar, que tal submeter ao treinamento rápido misturando as técnicas de espada, que você conhece bem, com as …

- Técnicas de magia de luta que sou um zero à esquerda? Por mim, tudo bem. E qual outra alternativa eu tenho?

- Perfeito! Perfeito!, disse Lugh todo animado – Que horas podemos começar os treinos?

- Bem, vou indo nessa…, esquivou-se Kelpie e quando ia saindo, só sentiu alguém segurando o colarinho da sua camisa. E ouviu:

- Onde o senhor pensa que vai? Você será o oponente do Edgar. – falou Lugh.

- Logo ele?, disseram Edgar e Kelpie ao mesmo tempo e um apontando para o outro e ambos olhando furiosos para Lugh.

- E quem mais poderia ser aqui?, disse Lugh olhando dos lados, como fosse procurar mais alguém. E aí disparou: – Eu que não vou ser… serei o juiz. - e terminou a frase com sorriso aberto.

À tarde, encontravam-se em um dos jardim mais espaçosos da casa, Edgar, Lugh e Kelpie. Lugh então iniciou o treinamento.

- Em primeiro lugar, Edgar, você conhece a energia Ki?

- Estou falando que não vai dar certo…

- Kelpie, será que vou ter que pedir que lhe serviam um patê de fígado? – repreendeu Lugh.

O cavalo-marinho fechou a cara e só pode perceber o sorriso no canto dos lábios de Edgar. Como todo bom cavalo-marinho mágico, Kelpie passava horrores quando comia algo relacionado a fígado. Isso porque, segundo a lenda, os cavalos-marinhos mágicos devoravam pessoas, mas deixavam o fígado intacto.

- Voltando, você sabe o que é a energia Ki, Edgar?

- Bem, o que sei é a energia Ki tem a ver com as artes marciais e Kenjutsu, que são técnicas de espadas japonesas, mas não domino essa técnica…

- Bem se vê…

Lugh e Edgar entreolharam-se e encararam Kelpie, que se defendeu – Está bem, está bem, eu fico quieto.

- Já era tempo, não? – disse o Senhor dos Leprechauns sarcasticamente.

Edgar olhou para Kelpie com ar debochado e tornou a falar com Lugh.

- Ki é uma energia vital, de força, que circula praticamente em todo nosso corpo e ela que nos dá a confiança, mas sempre respeitando o oponente, estou certo?

- Certíssimo! Porém, ela poderá te ajudar na conjurações das magias. Lydia lhe ensinou algumas?

- Não muitas, afinal…

- Você não se interessou muito, né, querido?

- Lydia!

- Tudo bem, tudo bem, estava de passagem. Vou só observar - disse Lydia indo em direção das roseiras que as tratava diariamente.

O marido meio acanhado, olhou para Lugh e deu de ombros. E este prosseguiu:

- Muito bem, vamos continuar. Como estava falando a energia Ki irá te ajudar a conjurar magias de combate e defesa.

Lugh então ensinou o domínio de cada técnica. Não iria ser fácil ensinar para Edgar todas elas e, principalmente, em tão curto espaço de tempo, mas o conde  esforçou-se firmemente. Aplicou-as no oponente Kelpie e saiu-se muito bem.

- Agora vamos usá-las em conjunto com as técnicas de espada, perfeito? Kelpie, ataque sem dó e nem piedade Edgar e vamos começar a luta.

Nessa hora só viu o quanto Lydia, que assistia de longe ao treinamento, ficou apreensiva e apertou a saia do vestido. Podia não parecer, mas a fairy doctor sabia o quanto era complicado unir as duas técnicas. Até porque durante um período, um pouco antes de Aurthur nascer, a condessa foi ensinada sobre as artes das espadas e inseriu algumas técnicas de magia de lutas. E em alguns embates ela foi melhor que Edgar.

Kelpie avançou contra Edgar, que defendeu-se pela esquerda e investiu em outro movimento. De repente, Kelpie lançou uma pequena bola de fogo, que foi pega com a técnica da água com a mão esquerda do conde. Todos arregalaram os olhos e Lugh deu um sorriso tímido e pensou: – Sabia que ele tinha um tremendo potencial. É digno do título que carrega.

E assim avançou o treinamento até às altas horas e só pararam para jantar.

Na manhã seguinte, Edgar conseguiu derrubar Kelpie de forma muito rápida, usando o afundo com as técnicas de ar e fogo. Quando venceu Kelpie, Edgar ainda o provocou: – Você colocou sua força no polegar, não no punho.

Quando o cavalo-marinho mágico iria protestar, Lugh disparou:

- Bem, já está mais que na hora de chutarmos a bunda desse Príncipe “não sei das quantas”! Vamos convocar aquele fairy doctor de araque e trazer de volta o nosso pequeno e Raven, o quanto antes!

sábado, 3 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Edgar acordou no meio de uma escuridão. Ouvia-se pequenos sussurros, pedidos de ajuda e murmúrios de agonia espalhados pelo lugar. Viu-se sujo, mais novo e muito machucado. Vestia apenas um camisolão branco puído. Sentia frio, fome, medo. Parecia que tinha voltado à época da tortura, do desespero e da humilhação, o tempo que foi obrigado a servir ao Príncipe, um escravo, um ninguém. De repente, ele ouviu passos. O ar ficou carregado e sua respiração pesada, rápida e difícil de ser controlada. Então, eis que…
Ele viu um rapaz alto, magro, de olhos violetas-acinzentados, mas que carregava uma profunda tirania, uma frieza que congelava o ar. Ele vestia-se muito imponente, fraque negro, camisa branca, e o que mais destacava era a sua gravata vermelha que parecia pedir atenção. Sua capa e sobrecasaca, bem como toda vestimenta apresentavam brocados de ouro.  Porém, algo que mais impressionava eram as manchas de sangue, aqui e acolá espalhadas pela capa. E ele pensou: “ – Não pode ser…”
- Pode sim, lord Edgar, sou você, caso continuasse com o Príncipe. Aliás, eu sou o novo Príncipe! E o que faz o senhor do Condado Ibrazel vestido desse jeito?
Edgar levantou-se devagar e não conseguia acreditar que aquele na sua frente era ele. Pelo reflexo dos olhos do seu oponente se viu sujo, quase nu, sem um pingo de dignidade.
- Então, meu caro. O que veio fazer aqui?
- Te matar!, disse entre os dentes.
- Me matar?, e soltou uma sonora gargalhada que até jogou sua cabeça para trás. – Ah, Edgar, você faz-me rir. E mudando de tom rapidamente: – Não vê que se você fizer isso, irá  suicidar-se?
- Que seja! Não quero ser você!
- Eu sou você! A parte que você mais nega! – E enquanto falava foi surgindo pequenas cenas do seu passado: o assassinato de seus pais, o rapto, a humilhação. As experiências, como a implantação das memórias do Príncipe para ser o seu sucessor. Como Ermine lhe foi dada como escrava sexual, mas que no fundo virou uma grande amiga, assim como o suicídio da mesma. A escapada alucinada da América para Inglaterra, depois de ser acusado como um frio e sanguinário assassino…
Edgar, a sombra, jogou a Espada Merrow em direção a Edgar com um chute.
- Vamos, mostre-me o que você é capaz. Mas antes…
Quando Edgar tocou a espada, suas vestimentas transformaram-se um belo fraque verde-oliva. Mais velho e confiante, segurou a espada e encarou o oponente.
- Vamos, o que está esperando, rapaz? – indagou Edgar, a sombra, em tom de provocação.
Edgar correu contra o oponente para atacá-lo, mas não sabe como viu-se no chão caído. Foi um lance muito ágil e brusco.
- Tsc, tsc, fraco, muito fraco! Vamos de novo?, ironizou Edgar, a sombra.
Os dois começaram a lutar com lances mais rápidos e quem estivesse naquela hora, não conseguiria acompanhar. Quando as espadas se cruzaram, Edgar, a sombra disse: – Sabe qual é o seu erro?
-Não quero saber!
- Bem, mesmo assim vou dizer: a troco do que você segura a Espada Merrow? Para você é um enfeite luxuoso de um nobre?
Edgar, impaciente, forçou mais ainda a Espada contra a sua sombra. Conseguiu empurrá-lo para trás, mas esse contra-atacou e de novo se viu encurralado, sempre na defensiva.
- Sim, Edgar, esse é seu erro… Em algum lugar na sua mente, acredita que ela irá resgatar todo seu passado… E sabe o que pior? Casou-se com a mulher que você raptou para conseguir a Espada…
- Não me diga bobagens!! Eu amo Lydia!!
Agora deu um afundo que foi espetacularmente desviado pelo Edgar, sombra. E de novo se viu encurralado, espada contra espada.
- Sim, sim, senhor manipulador e língua ferina. No entanto, tornou-se o que eu sempre quis ser… um “nobre”. Mas aí vem um fairy doctor de merda e provoca a menininha chorona que tem dentro de você!
Edgar ficou tão nervoso que forçou novamente o oponente, querendo levá-lo ao chão.
- Não sou uma menininha chorona!
- Ah, sim! – disse Edgar, a sombra de um modo sarcástico: – Pobre Edgar, sofreu tanto! Tiraram todo as suas regalias e te fizeram trabalhar como gente grande… – o provocou fazendo uma voz de criança.
- Mataram meus pais, roubaram meu futuro! Tive construí-lo em cima de um monte de mentiras. Isso é brilhante?– completou Edgar mais furioso ainda.
- No entanto, você conseguiu a Espada e achou que sua vingança iria ao seu bel-prazer, não é, grande tolo??! Quando conseguiu passar em cima de tudo isso, o que acontece? Seu filhinho querido é raptado! Aí nosso herói foi resgatá-lo! Se achou muito pomposo só por ter uma Espada poderosa! E achou que o Príncipe é um idiota como você?
- Não que ele seja idiota! Ele é cruel! Jurei por essa Espada proteger aos que amo e aos mais fracos, vou até o fim!
Edgar empurrou com mais força contra a espada do oponente e conseguiu levá-lo ao chão, perdendo o total controle. Edgar, a sombra ainda o provocou:
- E não é que a menininha chorona me derrubou?
Então, Edgar estendeu o braço de tal modo que a Espada Merrow tocava a garganta do oponente.
- E agora, quem é a menininha chorona?, perguntou totalmente confiante e olhando profundamente nos olhos do oponente.
- Tudo bem! Tudo bem! Eu desisto. – e então o Edgar, a sombra, retirou entre os brocados um broche de ouro ornamentado com uma pedra-do- sol e entregou para Edgar.
- Volte para sua vida e use-o na próxima batalha. Dessa vez, o seu maior oponente será aquele que roubou seu passado e por pouco o seu futuro.
O conde abaixou a espada e deu a mão para oponente, que aceitou. Ainda ajeitando suas roupas:
- Agora, vá, Edgar! Mas volte quando quiser lutar. Afinal, somos dois briguentos, não?
Edgar sorriu e sentiu uma leve tontura que o fez desmaiar. Quando abriu os olhos viu Tytânia, Kelpie, Lugh e Sereia ao seu redor, e então esta última falou: – Seja bem-vindo de volta!

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Edgar acordou no meio de uma escuridão. Ouvia-se pequenos sussurros, pedidos de ajuda e murmúrios de agonia espalhados pelo lugar. Viu-se sujo, mais novo e muito machucado. Vestia apenas um camisolão branco puído. Sentia frio, fome, medo. Parecia que tinha voltado à época da tortura, do desespero e da humilhação, o tempo que foi obrigado a servir ao Príncipe, um escravo, um ninguém. De repente, ele ouviu passos. O ar ficou carregado e sua respiração pesada, rápida e difícil de ser controlada. Então, eis que…
Ele viu um rapaz alto, magro, de olhos violetas-acinzentados, mas que carregava uma profunda tirania, uma frieza que congelava o ar. Ele vestia-se muito imponente, fraque negro, camisa branca, e o que mais destacava era a sua gravata vermelha que parecia pedir atenção. Sua capa e sobrecasaca, bem como toda vestimenta apresentavam brocados de ouro.  Porém, algo que mais impressionava eram as manchas de sangue, aqui e acolá espalhadas pela capa. E ele pensou: “ – Não pode ser…”
- Pode sim, lord Edgar, sou você, caso continuasse com o Príncipe. Aliás, eu sou o novo Príncipe! E o que faz o senhor do Condado Ibrazel vestido desse jeito?
Edgar levantou-se devagar e não conseguia acreditar que aquele na sua frente era ele. Pelo reflexo dos olhos do seu oponente se viu sujo, quase nu, sem um pingo de dignidade.
- Então, meu caro. O que veio fazer aqui?
- Te matar!, disse entre os dentes.
- Me matar?, e soltou uma sonora gargalhada que até jogou sua cabeça para trás. – Ah, Edgar, você faz-me rir. E mudando de tom rapidamente: – Não vê que se você fizer isso, irá  suicidar-se?
- Que seja! Não quero ser você!
- Eu sou você! A parte que você mais nega! – E enquanto falava foi surgindo pequenas cenas do seu passado: o assassinato de seus pais, o rapto, a humilhação. As experiências, como a implantação das memórias do Príncipe para ser o seu sucessor. Como Ermine lhe foi dada como escrava sexual, mas que no fundo virou uma grande amiga, assim como o suicídio da mesma. A escapada alucinada da América para Inglaterra, depois de ser acusado como um frio e sanguinário assassino…
Edgar, a sombra, jogou a Espada Merrow em direção a Edgar com um chute.
- Vamos, mostre-me o que você é capaz. Mas antes…
Quando Edgar tocou a espada, suas vestimentas transformaram-se um belo fraque verde-oliva. Mais velho e confiante, segurou a espada e encarou o oponente.
- Vamos, o que está esperando, rapaz? – indagou Edgar, a sombra, em tom de provocação.
Edgar correu contra o oponente para atacá-lo, mas não sabe como viu-se no chão caído. Foi um lance muito ágil e brusco.
- Tsc, tsc, fraco, muito fraco! Vamos de novo?, ironizou Edgar, a sombra.
Os dois começaram a lutar com lances mais rápidos e quem estivesse naquela hora, não conseguiria acompanhar. Quando as espadas se cruzaram, Edgar, a sombra disse: – Sabe qual é o seu erro?
-Não quero saber!
- Bem, mesmo assim vou dizer: a troco do que você segura a Espada Merrow? Para você é um enfeite luxuoso de um nobre?
Edgar, impaciente, forçou mais ainda a Espada contra a sua sombra. Conseguiu empurrá-lo para trás, mas esse contra-atacou e de novo se viu encurralado, sempre na defensiva.
- Sim, Edgar, esse é seu erro… Em algum lugar na sua mente, acredita que ela irá resgatar todo seu passado… E sabe o que pior? Casou-se com a mulher que você raptou para conseguir a Espada…
- Não me diga bobagens!! Eu amo Lydia!!
Agora deu um afundo que foi espetacularmente desviado pelo Edgar, sombra. E de novo se viu encurralado, espada contra espada.
- Sim, sim, senhor manipulador e língua ferina. No entanto, tornou-se o que eu sempre quis ser… um “nobre”. Mas aí vem um fairy doctor de merda e provoca a menininha chorona que tem dentro de você!
Edgar ficou tão nervoso que forçou novamente o oponente, querendo levá-lo ao chão.
- Não sou uma menininha chorona!
- Ah, sim! – disse Edgar, a sombra de um modo sarcástico: – Pobre Edgar, sofreu tanto! Tiraram todo as suas regalias e te fizeram trabalhar como gente grande… – o provocou fazendo uma voz de criança.
- Mataram meus pais, roubaram meu futuro! Tive construí-lo em cima de um monte de mentiras. Isso é brilhante?– completou Edgar mais furioso ainda.
- No entanto, você conseguiu a Espada e achou que sua vingança iria ao seu bel-prazer, não é, grande tolo??! Quando conseguiu passar em cima de tudo isso, o que acontece? Seu filhinho querido é raptado! Aí nosso herói foi resgatá-lo! Se achou muito pomposo só por ter uma Espada poderosa! E achou que o Príncipe é um idiota como você?
- Não que ele seja idiota! Ele é cruel! Jurei por essa Espada proteger aos que amo e aos mais fracos, vou até o fim!
Edgar empurrou com mais força contra a espada do oponente e conseguiu levá-lo ao chão, perdendo o total controle. Edgar, a sombra ainda o provocou:
- E não é que a menininha chorona me derrubou?
Então, Edgar estendeu o braço de tal modo que a Espada Merrow tocava a garganta do oponente.
- E agora, quem é a menininha chorona?, perguntou totalmente confiante e olhando profundamente nos olhos do oponente.
- Tudo bem! Tudo bem! Eu desisto. – e então o Edgar, a sombra, retirou entre os brocados um broche de ouro ornamentado com uma pedra-do- sol e entregou para Edgar.
- Volte para sua vida e use-o na próxima batalha. Dessa vez, o seu maior oponente será aquele que roubou seu passado e por pouco o seu futuro.
O conde abaixou a espada e deu a mão para oponente, que aceitou. Ainda ajeitando suas roupas:
- Agora, vá, Edgar! Mas volte quando quiser lutar. Afinal, somos dois briguentos, não?
Edgar sorriu e sentiu uma leve tontura que o fez desmaiar. Quando abriu os olhos viu Tytânia, Kelpie, Lugh e Sereia ao seu redor, e então esta última falou: – Seja bem-vindo de volta!